Design e História



 
4 PILARES DA ATIVIDADE DE UM DESIGNER:
Projeto
Funcionalidade/Ergonomia
Reprodução (pode ser somente uma)
Estética/Semiótica
FATOS HISTÓRICOS RELEVANTES:
(1730 – 1795) – Josiah Wedgwood, avô materno do cientista Charles Darwin, inventou a ideia de vender objetos através de catálogo. Sabemos que o daguerreótipo e as primeiras formas de fotografar objetos só vieram a ser conhecidas em 1839, ou seja, 44 anos depois da morte de Wedgwood. Como não havia maneira de fotografar os objetos a preocupação em desenhá-los com realismo e técnica, e reproduzir as imagens sem perder a qualidade dos desenhos, era atividade para trabalhadores especializados. O Designer se preocupa com a qualidade do desenho, ou seja, com o design impresso.

O Século XVIII 
  • Aumento da população urbana; 
  • Desenvolvimento dos transportes coletivos; 
  • Convivência e socialização com estranhos;
  • Invenção da máquina de composição e impressão (Prensa cilíndrica a vapor – 1812)
  • As fábricas de papel passaram a produzir até seis mil metros de papel por dia. 
Estes fatos e acontecimentos fizeram surgir a necessidade de melhorar a comunicação urbana. A sinalização da cidade fez necessária, assim como a indústria do entretenimento e comunicação urbana.



O Século XIX
VOLTA QUE DEU ERRADO!

Quantidade x Qualidade – A modernidade se anunciou como a fartura de bens industrializados de acesso amplo. Porém a qualidade desses produtos não era igual aos que os habilidosos artesãos produziam.
Os Reformistas (1840) – Um pintor, um burocrata e um arquiteto (respectivamente: Richard Redgrave; Henry Cole; Owen Jones) iniciaram um movimento de educação pelo bom gosto.   Através de jornal, revistas e livros questionavam a falta de qualificação do trabalhador e, consequentemente, a falta de qualidade do produto (Mercadoria/Objeto)
1849 - Henry Cole fundou o primeiro jornal que tratava de assuntos específicos de design, O Jornal of Design.
1885 – John Ruskin e Willian Morris criticaram o baixo padrão de design nos produtos industrializados. W. Morris funda o movimento Artes e Ofícios, que dentre outras coisas pregava o retorno a produção manual de objetos.
GOTHIC REVIVAL 
Movimento de recuperação dos princípios e formas das tradições medievais.
PUGIN – Publicou vários artigos defendendo o retorno dos “princípios verdadeiros” de pureza e honestidade na arquitetura e no design.
OS REFORMISTAS formularam a seguinte máxima: A primeira coisa a ser considerada pelo designer é a adaptação ao uso pretendido.
JOHN RUSKIN – Se aproximou das correntes sindicalistas da época, que afirmaram que a deficiência do capitalismo é a divisão do trabalho. A desqualificação e a exploração do trabalhador geravam produtos de mau gosto.
WILLIAM MORRIS – disseminou as ideias de Ruskin. Montou uma empresa (Morris Company), com produção modesta, deixando de lado a quantidade e valorizando a qualidade do projeto (Design).
As ideias nostálgicas de PUGIN sobre as glórias do passado medieval diante das mediocridades das criações modernas tem impacto sobre RUSKIN que, assim como Pugin, realiza um elogio aos padrões artesanais e à organização do trabalho das guildas medievais. A filosofia do movimento “Art and Crafts”, encabeçado por Willians Morris, também se baseavam na volta dos valores produtivos artesanais e tradicionais.
Século XX
As guerras e as revoluções modificaram a maneira que a civilização olhava para os produtos e imagens. O que antes era apenas um cartaz agora se transforma em um discurso, um objeto de análise, uma semiose. 
Dentre os muitos movimentos artísticos e culturais foi o feminismo que impulsionou a nova regra de produção da nova modernidade. O seu discurso e estética pós-moderna ocupou as mídias sociais e logo chegou às fabricas, escolas, universidades e espaços urbanos.

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