Omelete com Bacon
Artes Visuais e Design Grafico
sábado, 7 de julho de 2018
domingo, 23 de julho de 2017
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
SEMIOTICA
A Linguagem da linguagem
Disciplina que estuda os signos no meio da vida social. Ciência geral de todos os sistemas de signos através dos quais se estabelece a comunicação entre os homens.
ANALISANDO A ILUSTRAÇÃO DE UM POSTER
"TODA REDUÇÃO É UMA REAÇÃO" - SIGNO, SIMBOLO E SEMA:
Entende-se por significante a parte material do signo( O traço de um desenho que representa um cão por exemplo).
Em linguística o som ou os traçoes pretos sobre o papel branco que formam uma palavra é considerado significante.
Significado é o conceito veiculado por esta parte material, seu conteudo, a imagem mental por ela fornecida.
O Signo é a menor unidade portadora de sentido em que uma mensagem pode ser analisada. A mensagem: Seminário: Gestão publica, participação popular e controle social é formada por uma série de signos dotados de significado próprio. ( "Seminário"/ "Gestão"/ "Publica"/ "Participação"/ "Popular"/"Controle"/ "Social"). Essas unidades são também conhecidas como monemas.
Os monemas podem ser analisados em outras unidades menores(os fonemas) que não possuem significados próprios mas que são significantes.
Na ilustração (Linguagem não-verbal), considerada uma língua não-natural, não apresenta obrigatoriamente monemas e fonemas. Por não existir um parentesco próximo com o modelo da língua verbal. Para efeito de códigos visuais, os signos seriam as menores unidades com significado próprio, e as figuras unidades minimas desprovidas de significado e com valor apenas referencial. Ou seja, os signos são os monemas e as figuras são os fonemas.
O SEMA
O Termo "Signo" pode ser relacionado com uma série de outros termos, alguns dos quais não guarda nenhuma semelhança( Sinal; Índice;Ícone; Alegoria; Simbolo etc.). Etimologicamente, sema e signo designariam uma mesma coisa. Porém, chama de sema um signo particular de um sistema não-linguístico cujo significado não corresponde exatamente a um signo(uma palavra) mas a um enunciado ou sintagma, isto é, a uma sucessão de signos.
SEMÂNTICA: Estudo das relações entre os signos e os seus referentes.
A questão do significado está no domínio de um sistema pré-existente, uma instituição social que acumulou historicamente uma série de valores e sobre a qual, em princípio, o indivíduo não tem nenhum domínio moral, estou me referindo a língua. A questão da significação é um ato individual de utilização da língua, Um modo de combinar os elementos da língua no ato de comunicação.
SIGNIFICAÇÃO E VALOR (Significado = Sistema = Língua; Significação = Processo = Fala)
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Homem se preocupa em descrever todos os acidentes geográficos para uma criança. |
A significação de um signo não deve ser confundida com o significado desse mesmo signo. O significado é o conceito ou imagem mental que vem na esteira de um significante, e significação é a efetiva união entre um certo significado e um certo significante.
Em todo caso, pode-se dizer que o valor de um signo pode ser determinado por aquilo que está à sua volta, em seu entorno. Uma mensagem pode ser composta por diversos signos os quais têm um valor uns em relação aos outros( Denotação e Conotação - Cap.IV - Elementos de Semioologia. BARTHES, Roland ).
COMO *CLASSIFICAR OS SIGNIFICADOS?
* Distribuir em classe; Arrumar; Pôr em ordem; Organizar; Determinar as categorias; Qualificar.
Sabemos que, em Semiologia, esta operação é fundamental, pois funciona da seguinte maneira: isola-se a forma do conteúdo, e através da classificação semântica dividimos o signo em partes menores, ou seja, comutar o signo, distinguindo cuidadosamente a representação psíquica, a coisa real e o dizível.
Por exemplo:
O sintagma:
Ao eliminar a cor podemos perceber que na composição há um certo equilíbrio de peso e volume, sem destaques para uma figura específica, demonstrando um grau de paridade entre as figuras, embora cada uma seja um signo a parte. Existem oito representações humanas na ilustração, destas, quatro apresentam características masculinas, de modo que temos uma relação na equidade de gênero. Caberia ainda uma analise ideológica, na qual se avalia os papeis representados, considerando o contexto, a função e o enunciado.
Como Signo (A mulher na janela) não é análogo, mas, pode ser adequado a depender do contexto(sintagma). Como simbolo, a mesma figura pode vir a ser análogo, embora não seja adequado, visto que a semiose não é direta.
Portanto não há ligação existencial com aquele que dela se utiliza.
O significado não é nem a representação psíquica, nem é a coisa real, mas sim o dizível. O significado só pode ser definido dentro do processo de significação.
" Um signo é uma coisa que, além da espécie ingerida pelos sentidos, faz vir ao pensamento, por si mesma, qualquer outra coisa" (Santo Agostinho)
Referencia Bibliográfica:
BARTHES, Roland. ELEMENTOS DE SEMIOLOGIA - São Paulo: Cultrix, 2012.
COELHO NETTO, J. Teixeira - SEMIÓTICA, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Startup Socialista ou Cinema? o que é isto?
Fui desafiado por amigos a compor uma equipe de articuladores
criativos para desenvolver uma campanha “marginal” ao pleito de vereadores da
capital cearense. Foi apresentado um menu de três ideias, todas elas
aconteceriam com ou sem a minha presença. A primeira ideia era composta por
militantes da causa LGBTT, e decidi que não tinha habilidades para ajuda-los a
desenvolver o roteiro exposto. Uma segunda opção era a campanha denominada Quatro
e vinte (horário nacional para os maconhistas fumar o baseado. Mas eles sempre
se atrasam). Outra possibilidade era ajudar na criação e divulgação de conteúdos
para uma candidatura feminista. Confesso que fui tentado a escolher a ultima
opção. Rica em possibilidades de confrontos e argumentos. Uma campanha de caráter
contestador e libertário poderia atrair atenção ao tema “Nem Deus, Nem Pátria
e Nem Patrão”, poderia ser uma nascente de plataformas midiáticas. Poderia se
não fosse o empecilho de eu ser um homem, e que jamais poderia orientar suas câmeras.
E nem tive essa pretensão, apenas conclui que seria pouco proveitoso, do meu
ponto de vista, não poder intervir com liberdade criativa na história que está
sendo contada (apresentada). Em respeito ao protagonismo e afirmação feminina
me esquivei por conhecer as limitações de gênero.
Restou-me a opção de
trabalhar na campanha 4:20. Uma campanha ousada, com perfil jovem e uma ampla
possibilidade de discursos (incluindo LGBTT e Feminismo) com apenas uma
fraqueza: eu sou careta.
MAS QUEM DE BODES CUIDA, CABRA É.
Não sou do tipo reformista que acredita na possibilidade de
mudar o mundo por decreto. A cada eleição percebo e sinto o quanto é repetitivo
e chato os métodos de disputa por voto. O campo politico se assemelha a uma
disputa de território entre duas gangues rivais (Direita vs. Esquerda; Oposição
vs. Situação). Não defendo a democracia representativa, nem quero dar vazão a discursos
que levem a acreditar neste modelo proposto pela burguesia. E é para enfrentar
essa lógica conservadora da democracia burguesa que aceito o desafio de
construir e fazer parte de um coletivo para o pleito 2016 à câmara da capital
cearense.
NOS INTERESSA O QUE NÃO FOI IMPRESSO, E CONTINUA SENDO ESCRITO À MÃO...
A esquerda brasileira perdeu as ruas por não saber usar a internet.
Esta assertiva foi feita pelo cyber-ativista espanhol Javier Toret Medina, em
uma entrevista concedida a RBA - Rede Brasil Atual.(http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2016/07/esquerda-brasileira-perdeu-as-ruas-porque-e-ruim-na-internet-diz-ativista-espanhol)
Como diz a musica pop dos anos oitenta “Falamos uma outra língua. Vivemos em
outro país.” Em um país onde, ainda existe trabalho escravo, a maioria dos
trabalhadores assalariados vivem com menos de cinco reais por hora trabalhada,
e onde o acesso a internet é escasso, seria ingenuidade pensar que entre
analfabetos funcionais e escravos existam leitores de blogs, vlogs e home pages.
“O Movimento Passe Livre...sequer tinha um perfil no Twitter para expressar suas posições ou ao menos criar hashtags” Javier Toret Medina
Isso não quer dizer que abriremos mãos de produzir conteúdos
para a grande rede. Fazendo um contraponto ao ativista espanhol, afirmo que a esquerda brasileira,
em especial a institucionalizada esquerda Petista, perdeu as ruas para fascistas,
racistas e pró-militaristas, por não saber dialogar com os movimentos autônomos
e apartidários.
SAIAM DA FRENTE DE SEUS COMPUTADORES! EXISTE VIDA ALÉM DO FACEBOCK!
Este era pra ser o chamado, mas a ordem era defender o governo e fazer
festas em defesa de outra cultura de movimentos, que só me parece, aumentaria o
crédito no bar da boemia. Os militantes Cyber-defensores do governo foram tão idiotas que acabaram gerando flood nas postagens anti-governo. Longe da intensão de ser vulgar na critica aos militantes
da esquerda brasileira, pondero que as ações desta mesma esquerda foi importantissimo atuando em setores
da sociedade civil organizada e construindo processos críticos ao sistema como
foi o FSM – Fórum Social Mundial em Porto Alegre. A falha foi ter relaxado no
enfrentamento ao capital.
QUEM CABRITOS VENDE E CABRAS NÃO TEM, DE ALGUM LADO LHE VEM.
A crise da classe trabalhadora é a crise da sua direção.
Vejo esse momento eleitoral (2016) como um cinéfilo do século
passado que assiste as possibilidades de novas narrativas no Novelle Vague(pequeno grupo de amantes
de cinema que em 1958 era capaz de realizar seus primeiros longas-metragens com
uma explosão de energia criativa.) Porém saiamos da condição de expectador para
encarar o desafio de produção e/ou coprodução de roteiros e direções. Os Nouvelle Vagueurs absorveram
o conceito, criado por Alexandre Astruc(1923), de Camera-Stylo(Camera-caneta ou
Câmera-pena) no qual a câmera abandona a mera função de maquina capturadora de
imagens e passa a se tornar o meio de escrever tão sutil e flexível como a
linguagem escrita. A expressão de lamento na cena do cinema mudo que descrevia
a morte de jovens soldados na guerra, em um filme realizado por Peter Weir em
1981, demonstra bem o papel da câmera na construção de uma narrativa.
Agora tomemos como referencia o cinema americano dos anos 70
para analisar o novo papel que a câmera assume na narração de uma história.
Basta nos atermos a cenas dos acontecimentos psicossociopolitico e cultural da
época para entendermos o que é o olhar da câmera. As imagens do Woodstock ainda
estavam presentes na memória da juventude americana quando viram cenas
marcantes na Tv como a caminhada de Neil Armstrong na lua ou a cena de
crueldade quando Charles Manson e seu grupo satânico esfaquearam brutalmente a
atriz Sharon Tate, gravida de oito meses.
A partir deste momento sugiram os
questionamentos do que pode e não pode ser mostrado pela câmera veio à tona
nos anos seguintes, levando a extremos radicais como a censura conservadora e a
espetacularização sensacionalista. Questões sobre o papel da mídia e como a produção de
imagens e a cultura do “Mass Midia” influenciam opiniões e comportamentos.
Reproduzindo o que é afirmado no blogg do Grupo de Pesquisa
em Semiótica e Culturas da Comunicação – GPESC (https://gpesc.wordpress.com/2010/01/19/aumont-2003-%E2%80%93-dicionario-teorico-e-critico-de-cinema/)
A câmera é o instrumento de uma reprodução indefinida do sujeito[...] ela é “
um nome para a maneira como olhamos e como conhecemos a um dado momento” [...]
sendo que o término da história da representação ocidental(burguesa) é: Centralização,
perspectiva, ilusionismo etc...
A comunicação de massa exclui a cultura do saber. O que é
reproduzido nas mídias não é um saber no sentido próprio do termo; “é o estranho
corpo de signos e referências, de reminiscências escolares e de signos
intelectuais de moda” a que se dá o nome de “ mass mídia”.
O NOVO PEDE PASSAGEM
Não devemos aceitar modelos importados sem antes fazermos uma
analise critica das plataformas que já temos. A produção de mídias formativas e
informativas deve surgir do idiossincrático interesse documental. Produzimos
por entendermos que é necessário. Registramos os nossos conteúdos e avaliamos, na
decupagem, destes os que nos serve para a comunicação e propaganda politica.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Omelete com Bacon
Certos de que comeríamos omelete com bacon no café da manhã, chegamos a um impasse:- Quem preparará a refeição?
Depois de encontrarmos o metre, outro problema:
E os ingredientes?
Bom, para se preparar omelete com bacon é necessário antes de tudo o Ovo.
Depois se acrescenta um tempero aqui outro ali, algumas fatias de tomates e estará pronto o Omelete.
- ERRADO!
Embora aceitássemos o fato de que Omelete com Bacon estava longe de nossa realidade, e que deveríamos nos contentar com o que já tínhamos à mesa, coube-nos, naquela manhã, os raios nítidos da sobriedade para nos iluminar as ideias e esclarecer a razão:
- Para comermos Omelete com Bacon é necessário, antes de tudo, uma galinha para botar o ovo, e um porco abatido para nos fornecer o bacon.
Uma galinha é fácil, pensou-se, qualquer quintal cabe uma.
Mas e um porco? Daqueles barrigudos, barrão grande, não cabe num quintal qualquer.
Lá se vai nossa fome sendo esquecida pela equação da memória, que agora se ocupara em resolver o problema da pocilga.
Embora encontrássemos a solução essa viria com muito tempo e trabalho.
Esperar uma galinha botar um ovo é uma coisa, criar um porco, esperar o tempo da engorda... e depois ter que matar o bicho(?)
Outro dilema: matar o porco.
Que coisa! Era pra ser um simples omelete com bacon no café da manhã.
Quem matará o porco?
- Ok, eu mato o porco!
Omelete com Bacon é sobre isso: Não é por ser simples que é fácil.
Para fazer omelete com bacon, ovos e bacon!
Para ter ovos é necessário uma galinha. Para ter o bacon é necessário um porco (morto).
Cumplicidade e compromisso.
Cumplicidade tem a galinha com o omelete, ela põe o ovo e segue em frente. já o porco tem um compromisso, pois para ter bacon no omelete o porco paga com a própria vida.
E o Espeto de Pau?
Em casa de ferreiro...compra-se churrasquinho na esquina.
Não é sobre piada, é sobre trabalho.
Fora o modismos, tendencias e estrangeirismos, queremos falar sobre trabalho, sobre o trabalhador gráfico e o humor do artista visual.
Como e o quê ele faz.
Design, sociedade e cultura no pais do Henfil; Laerte; Angeli e claro do Hans Donner & da Rede Globo.
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